Funcionários quebram regras de segurança
Funcionários quebram regras de segurança. Uma pesquisa global da Fortinet revela o crescimento contínuo de funcionários da geração Y violando as políticas corporativas que regem o uso de dispositivos próprios, de contas pessoais de armazenamento em nuvem e de novas tecnologias, tais como relógios inteligentes, Google Glass e carros conectados.
Os resultados de um levantamento independente com 3.200 funcionários de 20 países com idades entre 21 e 32 anos realizada em outubro de 2013, mostram um aumento de 42% na iniciativa de quebrar as regras em comparação a uma pesquisa semelhante da Fortinet realizada no ano passado. Quatro países latino-americanos foram incluídos no estudo deste ano: Brasil, Chile, Colômbia e México.
Apesar do otimismo dos entrevistados sobre a disposição para uma política BYOD, com 45% concordando que ela os autoriza a utilizar seus dispositivos, 51% dos entrevistados no mundo afirmaram que violariam qualquer política em vigor que proibisse o uso de dispositivos pessoais no trabalho ou para propósitos de trabalho.
Esta tendência de ignorar medidas destinadas a proteger o empregador e o empregado ocorre igualmente em outros domínios de uso pessoal de TI. Cerca de 36% dos entrevistados que utilizam seu armazenamento em contas pessoais em nuvem (por exemplo, DropBox ) para fins de trabalho disseram que quebrariam qualquer regra que visasse impedi-los de acessar seus dados.
Ainda que o percentual de funcionários latino-americanos dispostos a violar as políticas de BYOD (45%) seja ligeiramente menor do que o índice global, é interessante destacar que, ao contrário da amostra total que indica que as empresas com políticas em vigor “os autoriza” a utilizar seus dispositivos, na América Latina 55% dos entrevistados afirmaram que a empresa na qual trabalham não tem uma política corporativa definida gerenciando o uso de dispositivos pessoais no trabalho.
Isso representa uma oportunidade para as empresas educarem seus funcionários sobre a importância de tais políticas e sobre o eventual impacto negativo ao quebrarem essas medidas de segurança. Isto é ainda mais relevante considerando-se o fato de que 64% dos entrevistados latino-americanos disseram que usam seus próprios dispositivos pessoais para fins de trabalho, o que representa uma quantidade maior do que a amostra global que foi de 44%.
Fonte: Convergência Digital
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