Evitando erros comuns no CRM segunda parte

Evitando erros comuns no CRM segunda parte. Quando se registra um usuário em um sistema de CRM, ele entra em um slot.

Uma vez deletado, esse slot fica eternamente inválido e o nome de usuário sequer pode ser reaproveitado. O que pode gerar certa tentação da empresa para os novos usuários. E se a companhia cair na tentação, pode gerar problemas.

Isso acontece porque cada slot guarda um histórico, que não é renovado para o novo usuário. Nessa bagunça, alguma transação pode ser falsamente atribuída a uma pessoa, pois é difícil manter controle exato sobre as mudanças de funcionários ano após ano. E se TI tentar ajustar esses relatórios, gerará problemas na qualidade dos dados.

A melhor prática é nunca reciclar slots de usuários. Ainda que o funcionário retorne à companhia, ele provavelmente estará em uma posição completamente diferente e continua sendo aconselhável criar um novo slot.

O terceiro grande erro é compartilhar as licenças do CRM para integrá-lo com aplicativos na nuvem. Mesmo que o fornecedor permita isso, o melhor é evitar essa prática.

O grande problema com isso é a dificuldade da auditoria. Se várias ações são tomadas a partir de um único login, será muito difícil identificar erros de sistema. Sem contar que todas as ações do sistema estarão relacionadas a um único login, tornando complicado criar relatórios que separem ações humanas das automáticas.

Potencialmente pior são as cargas de trabalho sem coordenação. As de integração externa de sistemas operam de forma não sincronizada e podem exigir atualização de dados em alta velocidade.

Ao manter integrações múltiplas sob a mesma licença pode causar disputa por recursos dentro do  sistema CRM, levando a alterações de performance e problemas de funcionamento difíceis de serem identificados.