Empresas de alto crescimento

Empresas de alto crescimento. Um estudo divulgado pelo IBGE mostra que em 2008, 51,6% das empresas de alto crescimento no país eram pequenas.

De acordo com o estudo “Estatísticas de Empreendedorismo – 2008”, uma empresa é considerada de alto crescimento, segundo o critério da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando apresenta crescimento médio do pessoal ocupado assalariado de 20% ao ano ou mais, por um período de três anos, e tem pelo menos 10 pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.

Empresas de alto crescimento com até cinco anos de idade no ano inicial são denominadas de “gazelas” (ou seja, as gazelas são um subconjunto das empresas de alto crescimento).

As pequenas empresas eram, em 2008, a maioria entre as empresas empreendedoras no país, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgado nesta quarta-feira (31). Em 2008, 51,6% das empresas de alto crescimento no país eram pequenas, 39% eram médias e 9,3% eram grandes.

De acordo com o IBGE, no caso das “gazelas”, a participação das pequenas é ainda maior: 55,2%, enquanto a participação das médias e das grandes se reduz para 38,4% e 6,4%, respectivamente.

No estudo, a análise de porte das empresas adota como referência as faixas de pessoal ocupado assalariado, definidas pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Microempresas são as empresas com até 9 pessoas ocupadas assalariadas, empresas pequenas são as que possuem de 10 a 49 pessoas; empresas médias, de 50 a 249 pessoas; e empresas grandes, 250 ou mais pessoas.

Do total de 4,1 milhões de empresas ativas na economia em 2008, 1,9 milhão (46%) funcionava com pessoas assalariadas, que empregavam 27 milhões de pessoas e pagavam R$ 434,4 bilhões em salários e outras remunerações.

De acordo com o estudo do IBGE, em 2008, foram contabilizadas 30.954 empresas de alto crescimento e 12.359 gazelas no país, que correspondem a 1,7% e a 0,7% do total de empresas empregadoras, respectivamente. Essas empresas foram responsáveis pela absorção de 16,7% e 4,7% do pessoal ocupado assalariado e por 16% e 3,6% dos salários e outras remunerações pagos no ano, respectivamente.