Como será o BYOD em 2013?

Como será o BYOD em 2013? Na opinão da consultoria Nucleus Research, no próximo ano muitas empresas vão optar por não adotar políticas de BYOD.

Quase todo mundo acredita que a tendência “Bring Your Own Device” estará aquecida no ano que vem. Todos, exceto a empresa Nucleus Research, que acaba de fazer uma previsão surpreendente: o BYOD diminuirá à medida que a estratégia de mobilidade empresarial crescer.

Na opinião da consultoria, o BYOD atingiu o ápice de penetração de mercado, em escala mundial, este ano. Em 2013, já começaremos a ver “uma revisão” do modelo adotado pelas empresas.

Sendo ainda mais incisiva, a consultora considera que os benefícios da BYOD são, no mínimo, questionáveis. “A realidade é que os gastos com suporte, ameaças de segurança, ou o custo de propriedade não são assim tão claros. A medida que os fatores a favor e contra a adoção da BYOD comecem a ficar mais claros para os CFOs, já em 2013, as empresas tentarão encontrar outros modelos, tais como o das contas corporativas”, como o COPE sigla em inglês para “de propriedade da empresa, pessoalmente habilitado”).

Contraponto
Apesar desta posição da Nucleus, analistas de outras consultorias continuam apostando nas inúmeras oportunidades identificadas pelos CIOs para as estratégias de  BYOD. Um deles, é o fato de os empregados assumirem os custos de compra de smartphones e, em menor medida, dos tablets. Além disso, os funcionários também passam a ser, em grande parte, responsáveis pelo suporte aos seus próprios dispositivos.

Grandes empresas como a Ingram Micro, a Cisco e a VMware, estão a apostando no BYOD considerando importantes as economias alcançadas. A Gartner mantém vê o BYOD como tendência importante nas suas previsões para 2013, e acredita que os dispositivos móveis devem suplantar os PC como as ferramentas de acesso mais comum à Internet.

A Forrester Research, por sua vez, diz que a popularidade do iPad entre os usuários deverá acelerar a introdução dos tablets nas empresas. De acordo com a consultoria, 81% das empresas pretendem estabelecer estratégias para a adoção de tablets. E em 2016, 250 milhões de tablets serão usados para fins profissional.