Pontos fortes para os CIOs em 2013
Pontos fortes para os CIOs em 2013. Estudo global realizado pela Booz & Company traz recomendações para os líderes de TI ajudarem a impulsionar os negócios de suas companhias baseados no tripé: crescimento da sua área, inovação e redução de custos com eficiência.
Quais as alavancas e iniciativas os CIOs terão de se apoiar e colocar em prática para enfrentar os desafios da TI que impactam os negócios em suas companhias em 2013? Para responder a essa pergunta a Booz & Company acaba de divulgar um estudo global traçando três agendas para os líderes de tecnologia.
A consultoria se baseou em preocupações de CIOs de empresas dos Estados Unidos Europa e da América Latina, incluindo executivos do Brasil. As três agendas recomendadas levam em consideração os temas: crescimento, inovação, custos & eficácia.
A agenda de crescimento aponta caminhos para o CIO impulsionar as próximas oportunidades de expansão de sua companhia. Nesse caso, a consultoria aconselha adoção de estratégias e análise de dados; soluções de mobilidade e planos de “digitalization” (economia digital).
Para a agenda de inovação, o estudo orienta os CIOs trazer mais benefícios para os negócios de suas companhias com menor investimento. A sugestão nesse caso é que esses líderes definam estratégias bem alinhadas para outsourcing, envolvendo terceirização de infraestrutura e migração de aplicações de hardware e software para a nuvem para uso da de acordo com a necessidade da companhia com pagamento pelo modelo de serviços.
A última agenda que é a de custos & eficiência que destaca como a TI pode ser eficaz, usando as alavancas tradicionais. Para isso, o departamento de tecnologia deve alcançar maturidade efetiva, gerenciar com eficiência os fornecedores e otimizar sua infraestrutura.
Renata Serra, executiva da Booz & Company, que coordenou o estudo, observa que as companhias estão se adequando para crescer com redução de custos e que a TI tem que estar preparada para atender as necessidades dos negócios.
A consultora destaca que é importante que os CIOs saibam como gerar novas oportunidades de receita para suas organizações. Ela menciona Big Data como uma das alavancas para impulsionar negócios e que os executivos devem desenvolver estratégias para filtrar dados e descobrir informações relevantes para incrementar o faturamento.
A “digitalization”, que é a automação de processos, é outra forma de a TI se destacar, ajudando usuários da companhia a desenvolver suas atividades com mais velocidade e eficiência, o que pode impactar nos negócios.
“A TI pode aprimorar experiências para os usuários”, comenta Renata. Ela dá o exemplo da consumerização, que está sendo vista como uma oportunidade para as companhias reduzirem custos. Porém, segundo ela, não é só isso. “A tecnologia pode dar mais ferramentas para que os funcionários sejam mais produtivos e gerem mais negócios para companhia”, orienta a executiva da Booz & Company.
CIO à frente dos negócios
Renata reforça que os líderes de TI têm que olhar o tempo todo como podem agregar valor. A executiva afirma que o tão falado alinhamento da TI aos negócios não é só entender as operações da companhia, mas sim compreender suas estratégias e saber onde a empresa vai crescer mais para se diferenciar no mercado. Caso a organização não tenha essa visão com clareza, a consultora diz que é o CIO que tem que ajudar nessa discussão.
A executiva aconselha o CIO a buscar mecanismos para mostrar para o board que está alinhado aos negócios e como a TI pode alavancar o crescimento da empresa. Entretanto, ele precisa participar das grandes discussões da organização. É por isso que em algumas companhias esses executivos ocupam posição de destaque. Eles integram o comitê executivo com os demais do alto escalão para tomada de decisões.
Ao considerar que a TI é uma alavanca para impulsionar negócios e ajudar no crescimento das companhias, Gustavo Roxo, sócio da Booz & Company e líder da área de Tecnologia, acrescenta é importante que CIO ocupe um lugar de destaque dentro das organizações.
“Se o CIO não estiver em nível adequado, a companhia vai pagar pelo ônus de não ter uma TI transformadora de negócios. Se o CIO não estiver à frente dos processos, ela pode dar um tiro no pé”, alerta Roxo, que conhece bem as dores desse cargo. Ele foi por muitos anos o responsável pela TI do Real/Santander.
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