Cuidados com SaaS mal intencionado
Cuidados com SaaS mal intencionado. A prestação de serviços entre os cibercriminosos brasileiros é algo bastante comum. Venda de novos trojans ou informações pessoais e números de cartão de crédito são negociados nos canais IRC.Até mesmo um “SPC” para registrar a reputação entre os negociantes já existiu.
Seguindo essa tendência, a Kaspersky Lab descobriu no Brasil os primeiros serviços de criação de malware personalizados, chamados de MaaS (Malware as a Service), cuja oferta é bastante comum entre cibercriminosos do leste europeu.
O serviço permite criar e hospedar um novo trojan personalizado, além de fazer a administração remota das máquinas comprometidas, pagando uma taxa mensal pelo uso do serviço – tudo feito em uma interface gráfica sem a necessidade ou experiência em programação.
Como todo serviço on line e com apelo comercial, os criminosos podem escolher a melhor forma de pagamento para começar a usar o serviço (boleto bancário, cartão de crédito, débito em conta ou serviços de pagamento eletrônico).
O pagamento pelo serviço é proporcional ao número de computadores controlado pelo criminoso e varia de R$ 15,00 (por até 5 máquinas) a R$ 90,00 (mais de 40 máquinas). Isso permite aos cibercriminosos mais experientes ganhar dinheiro não somente com os golpes, mas também vendendo seus serviços aos novatos no cibercrime.