Brasil no ranking de PCs conquista o 4º
Brasil subiu para o quarto lugar no ranking mundial de computadores com 13,7 milhões de unidades vendidas em 2010, o que representou crescimento de 23,5% em comparação com os volumes registrados de 2009, quando estava na quinta posição. Agora, o mercado brasileiro está atrás dos Estados Unidos, China e Japão.
Os dados fazem parte do balanço divulgado pela IDC Brasil, que estimava que o País chegaria ao terceiro colocado do ranking em 2010. Do volume total comercializado no ano passado, 55% foram desktops e 45% notebooks.
Somente no último trimestre de 2010, foram vendidos 3,6 milhões de equipamentos. Deste total, 52,5% foram desktops e 47,5% notebooks. O quarto trimestre de 2010 mostrou um cenário diferente dos anos anteriores, quando os consumidores compravam mais computadores no Natal.
“Com a antecipação do varejo nas compras de final de ano, o terceiro trimestre de 2010 foi mais forte. Mesmo assim, os números apontam crescimento de 15% em relação aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2009”, declara o gerente de pesquisas da IDC Brasil, Luciano Crippa.
No início de 2010, a IDC previa que o mercado atingiria a marca de 13,2 milhões de computadores, porém, devido à competição acirrada entre os fabricantes de PCs, o número foi 3,6% melhor. “E se somássemos o número de tablets comercializados no Brasil, cerca de 100 mil unidades, chegaríamos ao total de 13,8 milhões de equipamentos”, completa o gerente de pesquisas da IDC.
Durante todo o ano, 65% dos computadores vendidos foram para usuários domésticos e 35% para o mercado corporativo, incluindo os segmentos de educação e governo. Segundo o estudo da IDC, em 2010 a venda total de notebooks para usuários domésticos foi 30% maior do que a de desktops, comprovando uma tendência já apontada em estudos anteriores.
Entre os portáteis, 100 mil foram tablets e a IDC projeta que essa categoria fechará 2011 com a venda de 300 mil unidades. Crippa diz que influência dos tablets no mercado de PCs é certa. “À medida que avaliamos o comportamento do segmento, notamos sinais de um novo cenário, que apontam cada vez mais para um crescimento maior do que havíamos projetado anteriormente”, explica